O Marketing Digital precisa ser orientado a dados e métricas inteligentes para atingir a alta performance. No entanto, implementar a cultura Data-Driven ainda é algo distante da realidade da maioria das empresas brasileiras.
Segundo estudo da consultoria McKinsey, 80% das empresas ainda estão começando no Marketing Digital. Além de preocupante, este dado aponta para a urgência de revisar processos e culturas – ou ter resultados inexpressivos.
“Muitos times de Marketing Digital operam com uma abordagem empírica e baseada na tentativa e erro, o que faz o ROI despencar. Ser Data-Driven é essencial para fazer mais com menos e ter bons resultados”, explica Alan Koerbel, CEO da plataforma de Gestão de Marketing Digital eKyte.
Como os times de Marketing Digital lidam com dados
Além do nível baixo de maturidade, 58% dos times de Marketing Digital não possuem estruturas integradas de dados. Este gargalo dificulta a interpretação de indicadores, tornando a tomada de decisões estratégicas ainda mais difícil.
Não à toa, 79% dos profissionais de Marketing Digital alegam ter dificuldade para trabalhar com métricas – dados revelados pela Pesquisa Panorama do Marketing Por Dados 2022, realizada pela Opinion Box, Buscar ID e Métricas Boas.
Para 68% dos profissionais da área, o maior desafio é saber quais as métricas adequadas para utilizar e não conseguir interpretar os dados coletados – o que é perigoso e pode causar grande estrago à estratégia de Marketing Digital.
“Se não há a cultura Data-Driven, é comum ver decisões que ignoram informações e dão lugar às preferências pessoais. Além de ser o oposto do Marketing orientado a dados, isso faz com que a estratégia priorize as coisas erradas”, explica Koerbel.
Para se tornar Data-Driven, é crucial que a mudança cultural venha acompanhada da revisão de processos e investimento em conhecimento. “O início sempre é complexo, mas aos poucos se torna parte do cotidiano e gera mais resultados”, conta Koerbel.
Qual tecnologia usar para se tornar Data-Driven
Além da mudança de processos e capacitação de lideranças e colaboradores, outro pilar do Data-Driven Marketing é a tecnologia. Sem ela, não será possível utilizar dados de maneira estratégica.
Neste âmbito, qualquer ferramenta Data-Driven que entrega informações e guia evolução possui três pilares:
- Resume os principais indicadores em canais unificados;
- Complementa e calcula métricas e variações;
- Interpreta e destaca o que é relevante e quais as prioridades.
“Indicadores precisam ser inteligentes, objetivos e práticos para facilitarem a compreensão dos profissionais. Nada disso acontece se a ferramenta tem custo inacessível ou implementação complexa”, diz Koerbel.
Segundo a já citada Pesquisa Panorama do Marketing por Dados 2022, 70% dos profissionais não utilizam a tecnologia de maneira satisfatória no dia a dia.
Além disso, 81% dos times trabalham com mais de uma ferramenta. Engrossando esta lista estão os softwares de Business Intelligence (BI), principais opções para a gestão de dados no mercado.
Os 11% dos profissionais que utilizam somente uma ferramenta no dia a dia escapam de uma das principais dificuldades enfrentadas pelos gestores de Marketing Digital: a descentralização de dados.
Este desafio se agrava principalmente pelo uso de cada vez mais plataformas digitais – sejam elas Google, Redes Sociais, Site e Ferramentas de E-Mail. Com a dificuldade de compreender todo o funil digital, desde valores investidos até o ROI, ferramentas que atuam em todas as etapas do Marketing Digital ganham cada vez mais destaque no mercado.
“Quanto mais ferramentas, pior será para reunir os dados. Isso dificulta que você tenha equipes produtivas, métricas precisas e interpretadas, campanhas mais lucrativas e rápida evolução”, explica Koerbel.
O ideal é utilizar uma plataforma que não só se integre às ferramentas de BI, mas ofereça recursos de gestão. Além de permitir alta performance e potencializar resultados, lhe dará um diferencial competitivo. Afinal, somente 2% das empresas adotam uma visão integrada de dados – estatística do citado estudo da McKinsey.
Fonte: Ekyte